Por Yvette Bryant, Vice-Presidente Senior de Diversidade e Inclusão da BCD Travel

Uma força de trabalho cada vez mais diversificada significa mais viajantes de negócios com necessidades e preferências únicas. À medida que os gestores de viagens criam ou desenvolvem programas de viagens, eles devem considerar como representar e respeitar melhor a diversidade para que os viajantes de todas as origens se sintam apoiados e incluídos.

4 dicas para começar

É imperativo compreender o estado atual da política de viagens do ponto de vista da DE&I em todos os níveis da organização – o que está funcionando, o que pode ser melhorado e o que é necessário mas não é fornecido atualmente. Se a sua organização tiver um programa corporativo de DE&I, aproveite-o para as viagens. Por exemplo, os conselhos de diversidade ou os grupos de inclusão, formados por membros e aliados de uma determinada comunidade – mulheres, pessoas com deficiência ou LGBTQ+, por exemplo – sensibilizam e fornecem soluções para os desafios que enfrentam. Mais do que qualquer outra pessoa, eles sabem o que precisam para prosperar e podem ser canais de feedback valiosos para as mudanças que você pode tentar fazer.

Os programas de viagens mais bem sucedidos tornam as viagens de negócios fáceis, produtivas e seguras. Os departamentos de RH bem sucedidos focam no engajamento dos colaboradores e na promoção do bem-estar. Ambos são essenciais para a capacidade de crescimento e inovação de uma empresa. Envolva as suas equipas de RH para descobrir o que os colaboradores dizem sobre a DE&I e para implementar estratégias desenvolvidas a partir dos seus canais de feedback que abordem as lacunas atuais e aumentem o engajamento e a satisfação dos funcionários. Uma política de viagens bem feita contribuirá para um pacote de emprego atrativo, que ajudará o RH a recrutar e a manter colaboradores leais, empenhados e produtivos.

As empresas devem zelar pela segurança e pelo bem-estar de todos os viajantes, mas certas dimensões da diversidade, como a raça e a etnia do viajante, o gênero, a identidade e a expressão de gênero, a idade, a orientação sexual e a acessibilidade para viajantes com deficiência, podem exigir uma atenção especial:

• Compreender se existem riscos acrescidos para funcionários diversos. A etnia, o gênero, a identidade e expressão de gênero ou a orientação sexual aumentarão as hipóteses de um funcionário ser alvo de ataques em determinados países?
• Assegurar opções acessíveis para viajantes com deficiência durante as viagens e no destino.
• Informar os líderes da empresa sobre os riscos potenciais e as responsabilidades do duty of care.
• Informar os funcionários sobre os riscos e precauções, bem como sobre os recursos disponíveis.
• Facilitar aos viajantes a comunicação com a sua empresa sobre preocupações ou incidentes.
• Criar e testar um plano de resposta para lidar com incidentes.

Quando as pessoas estão bem informadas, são mais capazes de tomar decisões inteligentes que as mantenham seguras e confortáveis. Ajude os seus viajantes a familiarizarem-se com as normas sociais em países estrangeiros – por exemplo, criando guias de destino.